terça-feira, 27 de setembro de 2016

O sutiã (Sutiã é a forma aportuguesada da palavra francesa soutien.)


 Meus amigos, conhecidos e vizinhos sabem que utilizo bastante o transporte coletivo. Pois então, nessas andanças, diárias para ir ao trabalho, coisas esquisitas, estranhas e engraçadas acontecem. Relato hoje um episódio de alguns dias atrás: 15min para ás 8h chego à parada do ônibus. Cumprimentei uma senhora que ali estava. Sentei-me. Conversamos sobre o tempo, tema recorrente, entre pessoas estranhas, forma de entabular uma conversa para passar o tempo enquanto se espera, era uma manhã daquelas bem geladas. Conversa vai, conversa vem, a senhora caminhou para o outro lado da parada do ônibus e disse olha, um sutiã! Eu disse: o que? Ela: olha aqui! Levantei e olhei de fato um sutiã pendurado! Ficamos conjecturando, como teria essa peça do vestuário intimo feminino ido parar ali? Num lugar tão inusitado? Falei: talvez tenha sido doado e a pessoa não gostou ou não quis. Talvez tenha sido roubado junto com outras roupas e descartado, era grande e de cor bege! Pode ser também que alguém tenha se “libertado” do sutiã! O ônibus apontou lá longe, mas deu tempo de pegar meu celular e registrar a cena.  Não vou colocar a foto porque não achei agora, aqui em meus arquivos, quando encontrar posto!!! A vida é cheia de surpresas!!!


segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Setembro!

Falar de setembro em setembro é redundante, mas o que fazer? É quando os frutos são mais doces, as flores mais cheirosas, os polens estão mais soltos no ar, os insetos pululam de flor em flor, brotos viçosos se espalham pela terra, parece que a vida renasce em setembro... Eu não posso deixar de escrever sobre setembro, é inevitável, é o meu mês, eu nasci num 27, quase escapando mas ainda consegui ficar neste mês! É primavera, o sol se abrindo e levando a escuridão do inverno! A vida renasce a cada setembro, como em todos os dias, mas é claro que para quem gosta do mês do aniversário é especial. Mais um ano, que bom, está ficando velha dirão... Eu acho muito bom, é sinal que estou viva, quanto mais idade melhor, mais tempo neste mundão de Deus, com seus problemas, dificuldades, mas também com muitas alegrias, e felicidades... Nem todos gostam do dia do aniversário, esse dia não é unanimidade!!! Eu antes não conseguia entender isso, mas a vivência vai mostrando que até o dia do aniversário pode ser um problema, lembranças amargas para alguns podem transformar dia de comemoração em tristeza... Eu gosto de aniversário, gosto de comemorar, quando posso sempre festejo! Desde agosto começo a anunciar que breve vem setembro mês do meu aniversário, para alguns, “aníver” para outros “níver”! Essa fala sempre desperta sorrisos! O que importa é comemorar, com colegas, com amigos, com a família, ser feliz não é ser bobo, é entender que cada coisa tem seu tempo, seu lugar, e que por ser feliz o ser humano não deixa de ser trabalhador, responsável... Setembro é alegria e prá ser alegria tem que ser compartilhada. Podemos ser felizes sozinhos, mas por pouco tempo, pois não teremos lembranças de pessoas, situações, não poderemos comentar sobre esses momentos e reviver é viver!!!Quanto clichê!!!Mas a vida pode ser assim também, pode ser leve!! Os problemas vou deixar para mais tarde, é preciso ser feliz agora!!! Setembro chegou, com ele mais um ano de vida, quero comemorar!!!

sábado, 24 de setembro de 2016

Caraca! Que homem quente!


Foi o que pensei antes de ontem às 13h e 15min, maios ou menos, quando me deslocava em direção à parada do ônibus, indo ao trabalho. Eu, com frio, vestida com calça, blusa de lã, casaco, manta no pescoço, meias, polainas quentinhas, quase usava luvas!!!Quando me apercebo, dobra para a minha rua, um jovem rapaz, com camiseta de mangas curtas, olhei, olhei, novamente, e pensei “caraca, que homem quente”! Vejam bem, esses olhares foram discretos, o homem não percebeu nada. Por outro lado ele também pode ter pensado: que mulher doida, com tantos casacos! Imediatamente também pensei Grede, tu que é friorenta, vai ver nem está tão frio assim! Então comecei a observar as pessoas que passavam: num raio de duas quadras, todas estavam vestidas para se proteger do frio, mulheres, homens, crianças, jovens. Até mesmo quem estava dentro de carros, ônibus, estavam bem agasalhados. Também os ciclistas pedalavam encasacados. Segui meu caminho, cheguei ao centro da cidade e continuei observando como as pessoas estavam vestidas, não sei por que aquilo me intrigou tanto, geralmente caminho “olhando sem ver”, sempre pensando em mil coisas, mas o contraste das vestes do rapaz com as minhas distraiu minha atenção e fiquei matutando porque será que existem modos de viver tão diversos? Modos de sentir e de se comportar díspares? Mas que bom que é assim! Imagina a chatice se tudo e todos fossem iguais, se todos sentissem tanto o frio como o calor e todas as outras sensações da mesma maneira, com a mesma intensidade....
29/08/2014

A Lua e Eu

Mais brilhante que nunca, brincou comigo na viagem são Borja/Passo Fundo, iluminava minha janela e corria para iluminar a estrada, mostrando toda a sua força e esplendor, depois fugia e se escondia entre as nuvens da noite quente , úmida e abafada. Breu total e lá vinha ela, redonda e mais cheia impossível mostrar novamente sua face, depois da curva fechada subiu bem alto e lá ficou, me fazendo procurá-la para ver e sentir sua energia cósmica e mágica novamente...
Cadê você? Volte, sei que me acompanha, mas quero vê-la, baixe um pouquinho, a noite ficou escura, preciso de tua luz...sei que estamos agora em rotas diferentes mas já estou com saudades...A lua voltou, qual moça faceira , apareceu novamente, mais linda, bola de luz, transformando a noite escura em noite prateada, charme total, luz e alegria junto as estrelas...

Poltrona 5



  • Não entendo porque quando fui comprar minha passagem para Passo Fundo, a atendente da rodoviária (não sei se é assim que se chama quem vende passagens), mostrou o croki das poltronas e só tinha janela apartir da número 5, eu queria uma das primeiras poltronas, como sempre quero, aliás. Pois bem comprei então a poltrona número 5, cheguei na hora e sentei-me nela, mas fiquei de olho nas primeiras poltronas! Seguimos viagem e ninguém senta nelas, paramos em várias cidades e eu cuidando: agora vão chegar os donos das poltronas, mas nada. Saímos de São Borja, chegamos em Santo Antônio e ninguém senta naquelas 4 primeiras poltronas. Seguimos viagem, chegamos em São Luiz Gonzaga e nada, seguimos até Santo Angelo e nada, a próxima cidade foi Ijuí, nada de passageiros para essas poltronas, A próxima cidade foi Panambi, onde fizemos uma parada de 13 minutos, desci junto com outros passageiros, fumamos, fomos ao banheiro, que não tinha papel, mas deixa isso pra lá, tomei um café com leite, comprei um pacote de bolachas, para o caso de me dar fome mais tarde, e nada de passageiros para essas poltronas, acabamos de chegar em Santa Barbara do Sul e as poltronas continuam livres, três delas pelo menos, pois já faz um tempão, desde São Luiz Gonzaga, que abandonei a número 5 e estou confortavelmente acomodada na numero 4, janela, bem na frente, enxergo toda a estrada, e o motorista está sendo bem legal não fechou a cortininha, estou até brincando de esconde esconde com a lua, que especialmente hoje está fantástica. Enfim, dá para entender porque eles dizem que algumas poltronas estão vendidas, quando não estão? Mais uma parada, agora na cidade de Saldanha Marinho, nenhum vivente entra no ônibus. Chegamos em Carazinho com chuva às 23h05minutos, zero passageiros, poltronas continuam livres. Menos de uma hora e finalmente Passo Fundo! Ninguém procurou as referidas poltronas...e outra que ficou sem passageiros foi a poltrona número 5, tadinha, essa tinha dono mas foi abandonada!

    11/08/2014